A Catira
Catira ou cateretê é uma dança do folclore brasileiro, em que
o ritmo musical
é marcado pela batida dos pés e mãos dos dançarinos. De origem híbrida, com
influências indígenas, africanas e européias, a catira
(ou "o catira") tem coreografia executada na maioria das vezes por
homens (boiadeiros e lavradores) e pode ser formada por seis a dez componentes
e mais uma dupla de violeiros, que tocam e cantam a moda.
É uma dança típica do interior do
Brasil,
principalmente na área de influência da cultura
caipira (Mato Grosso, norte do Paraná, Minas
Gerais, Goiás,
interior de São Paulo e Mato Grosso do Sul).
A coreografia
da catira apesar de parecer semelhante varia bastante em determinados aspectos,
havendo diferenças nitidas de uma região para outra. Normalmente é apresentada
com dois violeiros e dez dançadores.
A EVOLUÇÃO DA CATIRA
A Catira em algumas regiões é
executada exclusivamente por homens, organizados em duas fileiras opostas. Na
extremidade de cada uma delas fica o violeiro que tem à sua frente a sua
“segunda”, isto é, outro violeiro ou cantador que o acompanha na cantoria,
entoando uma terça abaixo ou acima. O início é dado pelo violeiro que toca o
“rasqueado”, toques rítmicos específicos, para os dançarinos fazerem a
“escova”, bate-pé, bate-mão, pulos. Prossegue com os cantadores iniciando uma
moda viola, com temática variada em estilo narrativo, conforme padrão deste
gênero musical autônomo. Os músicos interrompem a cantoria e repetem o
rasqueado. Os dançarinos reproduzem o bate-pé, bate-mão e os pulos. Vão
alternando a moda e as batidas de pé e mão. O tempo da cantoria é o descanso
dos dançarinos, que aguardam a volta do rasqueado.
Acabada a moda, os catireiros
fazem uma roda e giram batendo os pés alternados com as mãos: é a figuração da
“serra abaixo”, terminando com os dançarinos nos seus lugares iniciais. O
Catira encerra com Recortado: as fileiras, encabeçadas pelos músicos, trocam de
lugar, fazem meia-volta e retornam ao ponto inicial. Neste momento todos cantam
uma canção, o “levante”, que varia de grupo para grupo. No encerramento do
Recortado os catireiros repetem as batidas de pés, mãos e pulos. É uma dança
trazida pelos boiadeiros, eles iam tocando os gados, rancho a fora quando
descobriram que no assoalho daquele rancho fazia um barulho interessante, eles brincavam
de bate palmas e pés.
A Catira em algumas regiões é
executada exclusivamente por homens, organizados em duas fileiras opostas. Na
extremidade de cada uma delas fica o violeiro que tem à sua frente a sua
“segunda”, isto é, outro violeiro ou cantador que o acompanha na cantoria, entoando
uma terça abaixo ou acima. O início é dado pelo violeiro que toca o
“rasqueado”, toques rítmicos específicos, para os dançarinos fazerem a
“escova”, bate-pé, bate-mão, pulos. Prossegue com os cantadores iniciando uma
moda viola, com temática variada em estilo narrativo, conforme padrão deste
gênero musical autônomo. Os músicos interrompem a cantoria e repetem o
rasqueado. Os dançarinos reproduzem o bate-pé, bate-mão e os pulos. Vão
alternando a moda e as batidas de pé e mão. O tempo da cantoria é o descanso
dos dançarinos, que aguardam a volta do rasqueado.
Acabada a moda, os catireiros
fazem uma roda e giram batendo os pés alternados com as mãos: é a figuração da
“serra abaixo”, terminando com os dançarinos nos seus lugares iniciais. O
Catira encerra com Recortado: as fileiras, encabeçadas pelos músicos, trocam de
lugar, fazem meia-volta e retornam ao ponto inicial. Neste momento todos cantam
uma canção, o “levante”, que varia de grupo para grupo. No encerramento do
Recortado os catireiros repetem as batidas de pés, mãos e pulos. É uma dança
trazida pelos boiadeiros, eles iam tocando os gados, rancho a fora quando
descobriram que no assoalho daquele rancho fazia um barulho interessante, eles brincavam
de bate palmas e pés.
Coreografia
Para começar o Catira, o violeiro
puxa o rasqueado e os dançadores fazem a "escova", isto é, um rápido
bate-pé, bate-mão e seis pulos. A seguir o violeiro canta parte da moda,
ajudado pelo "segunda" e volta ao "rasqueado". Os
dançadores entram no bate-pé, bate-mão e dão seis pulos. Prossegue depois o
violeiro o canto da Moda, recitando mais uns versos, que são seguidos de
bate-pé, bate-mão e seis pulos. Quando encerra a moda, os dançadores após o
bate-pé- e bate-mão, realizam a figura que se denomina "Serra Acima",
na qual rodam uns atrás dos outros, da esquerda para a direita, batendo os pés
e depois as mãos. Feita a volta completa, os dançadores viram-se e se voltam
para trás, realizando o que se denomina "Serra Abaixo", sempre a
alternar o bate-pé e o bate-mão. Ao terminar o "Serra Abaixo" cada um
deve estar no seu lugar, afim de executar novamente o bate-pé, o bate-mão e
seis pulos". O Catira encerra-se com o Recortado, no qual as fileiras
trocam de lugar e assim também os dançadores, até que o violeiro e seu
"segunda" se colocam na extremidade oposta e depois voltam aos seus
lugares. Durante o recortado, depois do "levante", no qual todos
levantam a melodia, cantando em coro, os cantadores entoam quadrinhas em ritmo
vivo. No final do Recortado, os dançadores executam novamente o bate-pé, o
bate-mão e os seis pulos. (Obs: Essa é uma explicação de apaenas uma formo
das muitas que existem de dançar a Catira!)


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